terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O pensamento de Dilma: Estado, economia e Políticas sociais


Nesta Terça feira 16 de fevereiro de 2010, na Folha On-line deparei com uma matéria assinada pela Jornalista MARTA SALOMON, reproduzida e amplamente discutida no Blog do Nassif (www.luisnassif.com.br) que colocava algumas pinceladas em relação ao pensamento da candidata DILMA, na verdade estou, nos últimos dias tentando entender o que pensa Dilma em relação a diversas questões.
Alguns questionamentos me intrigam como as declarações do ex presidente Fernando Henrique dias anteriores de que Dilma é reflexo de um líder, dando a entender que ela não tem posicionamento próprio.
Creio que não seja verdadeira tal afirmativa, basta olhar o passado de luta e de enfrentamento de Dilma que podemos dizer sim que a mesma tem posições firmes e até interpretada pela oposição como sendo “autoritária” em várias questões.
Segundo a reportagem Dilma Rousself defendeu a presença mais forte do Estado na economia, não só para induzir investimentos mas também para tocar obras. Não há novidade nenhuma neste item, o Estado forte na economia é com certeza um elemento essencial para o desenvolvimento de políticas publicas principalmente na área social, como vem promovendo o governo Lula. O que não acontecerá com certeza num eventual governo Serra onde teremos um Estado mínimo nas questões econômicas e nulo nas questões sociais,deixando o Brasil a mercê de uma especulação internacional, etapa superada com o governo Lula.
A grande imprensa quer, a todo custo atribuir a este pensamento de Dilma (e por não do PT?) para as questões de garantias e direitos individuais. Afirmam que um Estado forte será o pano de fundo para o controle da imprensa e da supremacia do Estado sobre os diretivos e garantias individuais do cidadão, vejamos a esculhambação que fizeram com o PNDH-3 ( Programa Nacional de Direitos Humanos – 3). Ao que parece o pensamento de Dilma em relação ao Estado refere se ao prisma econômico, considero injusto atribuir a ela redução nas questões atinentes a direitos e garantias individuais e ou coletivas.
Outro ponto que achei interessante na curta entrevista é a justificativa da pré candidata á presidência de que o Estado forte servirá para “para universalizar serviços de saneamento, melhorar a segurança pública, ampliar o número de unidades de atendimento na saúde e a oferta de habitação a partir de 2011. Parece ser esta uma marca do Pós Lula a ser implementado. As políticas sociais continuarão, não ficando claro em que intensidade, mas com uma outra lógica. Interessante que parece transcender as políticas sociais interventivas como Bolsa família e outras de acesso ás universidades. A mesma finaliza a reportagem dizendo que "O grande desafio é ainda superar o peso dos 25 anos de estagnação da economia e das políticas sociais. Nós vamos fazer, sabemos como fazer, aprendemos o caminho no governo Lula", diz a pré-candidata. Ainda bem.

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