quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A PROPOSTA DE TEMER PARA A PREVIDÊNCIA E NÓS DA EDUCAÇÃO! COMO FICAMOS?



Presidente da CUT, Vagner Freitas, “o governo não quer que o trabalhador se aposente”

Conforme a nota da CNTE

PRIMEIRAMENTE, FORA TEMER

SEGUNDAMENTE, NÃO HÁ MAIS APOSENTADORA ESPECIAL PARA O MAGISTERIO. A PEC extingue este  direito aos atuais professores e professoras abaixo da idade de corte de 50 anos (homem) e 45 anos (mulher), bem como para os futuros profissionais que ingressarem na carreira.

Se aprovada será um ataque frontal aos direitos conquistados dos trabalhadores brasileiros e, em maior grau, aos professores, porque rompe com o regime especial de aposentadoria a que têm direito, não por privilégio, mas por compensação ao exercício de uma atividade penosa e sistematicamente precarizada ao longo de décadas.




PRINCIPAIS PONTOS DA PEC 287/16.



1.      A PEC ATINGE O SERVIÇO PUBLICO E PRIVADO - Há uma falsa ilusão de que esta reforma atinja somente o serviço publico.

2.      QUEM NÃO SERÁ ATINGIDO POR ESTA PEC? Bem pode, por enquanto ficar tranqüilos.

o   Aqueles que à época da promulgação da Emenda já tiverem o direito líquido e certo para se aposentar,

o   Aqueles que já estiverem aposentados e, é claro;

o   Os militares.

Portanto, estes podem por hora dormir tranqüilos!


3.      Fim da aposentadoria especial do magistério , esta PEC neste ponto, atinge os atuais profissionais do magistério com menos de 50 anos (homem) e 45 anos (mulher), e os futuros professores concursados da rede pública, e também os professores da rede privada, perdem o direito à aposentadoria especial.


4.      Aumento da idade mínima da aposentadoria e do tempo de contribuição - para todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, a partir da aprovação da reforma, a idade mínima passa a ser de 65 anos de idade e 49 anos de contribuição, inclusive para professores com menos de 50 anos de idade, no caso dos homens, e 45 anos no caso das mulheres. – VEJA O QUADRO A SEGUIR

 


5.      Equiparação entre homens e mulheres e trabalhadores urbanos e trabalhadores rurais – Um verdadeiro crime! Ora, a situação da mulher trabalhadora brasileira evoluiu nos últimos anos, mas não a ponto de pôr fim às jornadas duplas e até triplas de trabalho. O mesmo se pode falar dos/as trabalhadores/as rurais, que sofrem extenuantes jornadas de trabalho, de sol a sol, em situações de extrema dificuldade.


6.      Aumento da idade para aposentadoria compulsória ou obrigatória – para os servidores públicos da União, DF, Estados e Municípios, a idade para a aposentadoria compulsória sobe de 70 para 75 anos.


7.      Fixação do teto remuneratório no patamar estabelecido pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS) - O limite máximo do valor da aposentadoria passa a ser o teto do RGPS/INSS, que hoje é de R$ 5.189,92. Mas para ter direito a este valor Maximo tem que combinar - tempo de contribuição mínimo de 25 anos -que dará direito a proventos mínimos (piso), até alcançar 49 anos de contribuição, mesmo que já tenha atingido os 65 anos de idade. Ou seja: sem a contribuição de 49 anos ininterruptos, NÃO TERÁ DIREITO AO TETO PREVIDENCIARIO.


8.      Cálculo do valor da aposentadoria

o   Quem cumprir 65 anos de idade e 25 anos de contribuição – irá receber APENAS  76% do valor do teto previdenciario. Para chegar ao teto será preciso contribuir por mais tempo com a Previdência: para cada ano de trabalho adicionado aos 25 anos de contribuição mínima, será acrescido 1 ponto percentual nos proventos/remuneração. Por exemplo, se contribuiu 30 anos com a Previdência (5 anos a mais que o mínimo), adicionar-se-á 5 pontos percentuais nos proventos/remuneração, chegando o mesmo a 81% do valor do teto (76% + 5%). Para ganhar os 100%, será preciso contribuir por 49 anos.


9.      Regras de transição – os trabalhadores homens com 50 anos ou mais, e as mulheres com 45 anos ou mais, na data da promulgação da Emenda, estarão submetidos a um pedágio de transição que prevê o acréscimo de 50% no tempo que falta para a aposentadoria. Ou seja, o/a trabalhador/a que resta cumprir 2 anos para a aposentadoria na data da promulgação da Emenda terá que trabalhar 1 ano adicional (2 anos + 1 ano de pedágio).

o    Professor/a: tanto o profissional do magistério da rede pública quanto da privada, atendidos os requisitos da idade para regra de transição, terão que alcançar os atuais tempos de contribuição para a aposentadoria especial (30 anos para o homem e 25 anos para a mulher), acrescidos de 50% de pedágio sobre o tempo que resta para se aposentar. Exemplo: uma professora da rede pública com 45 anos de idade e 19 anos de contribuição, pela atual regra, iria se aposentar aos 51 anos de idade e 25 anos de contribuição. Porém, pela regra da PEC 287, terá que trabalhar mais 9 anos (6 anos restantes de contribuição + 50% de pedágio = 3 anos). Assim, essa professora se aposentará aos 54 anos de idade e com 28 anos de contribuição.


10.    Vedação de acúmulo de aposentadorias e de aposentadoria com pensões – a proposta de Reforma da Previdência proíbe o acúmulo de mais de uma aposentadoria, exceto para os casos já previstos em lei (áreas de educação e saúde), bem como veda o acúmulo de aposentadoria com qualquer tipo de pensão, podendo o beneficiário, nesse caso, escolher o de maior valor. Isso vale, inclusive, para as pensões de morte, que agora serão limitadas a 50% do valor do salário do ente falecido, podendo ser acrescido de 10% por dependente, até o limite de 100%.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

PEDRO TAQUES INICIA OFICIALMENTE A ENTREGA DA EDUCAÇÃO ESTADUAL AO SETOR PRIVADO

O governador do Estado de Mato Grosso, PEDRO TAQUES - PSDB agora sentindo se mais a vontade com os avanços privatistas a nível nacional e com o desmonte do Estado não está perdendo tempo. 

Em uma reunião, com um café da manha ( pratica que vem sendo copiada de TEMER), reuniu grupos privados para apresentar o novo filão de lucro destes grupos. A EDUCACÃO. 

Claro que são grupos desinteressados em lucros como o  Amaggi, Votorantim, Banco do Brasil, BRF, Bunge, Cargill, Roche, Natura, BNDES, Semeia, Mattos Filho, Instituto Equipav e Grupo Roncador. 

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Em um contexto de crise econômica nacional, o Governo de Mato Grosso vem adotando medidas para que o desenvolvimento social do Estado não seja afetado. Uma dessas soluções pode ser a parceria com institutos, fundações e empresas, por meio do investimento social privado, que contabilizado chega a R$ 3 bilhões anuais.
Durante esta quarta-feira (30.11), o Palácio Paiaguás foi palco do I Encontro de Investimento Social Privado, inédito no país, que reuniu lideranças do setor. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc-MT), o Núcleo de Ações Voluntárias (NAV) e a MT Participações e Projetos (MT Par), que também recebe o apoio institucional do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) e do Grupo Tellus.
O evento foi dividido em dois momentos. No primeiro, o governador do Estado, Pedro Taques, recebeu os representantes das empresas convidadas para um café da manhã. A programação teve continuidade com a apresentação dos projetos das pastas de Saúde, Educação, Trabalho e Assistência Social e Cultura, além de um painel de debate que contou com a participação dos investidores.
Taques lembrou que o evento também é uma oportunidade de superar as diferenças entre os setores público e privado, tendo como foco o interesse social. Por isso, o envolvimento de todo o Governo e dos investidores foi elogiado pelo chefe do Executivo. “Este movimento não é do Governo do Estado, este movimento é da sociedade mato-grossense e essas instituições todas têm um único objetivo: cuidar de gente”.
O investimento social privado é um campo relativamente novo no país, tendo ganhado destaque nos últimos 15 anos. Mesmo em tempo de crise, o setor manteve o investimento anual de R$ 3 bilhões, além de ser responsável por 5% dos empregos formais do país. Diferente das parcerias público-privadas, que recebem a contrapartida do Estado, o investimento social privado é um repasse voluntário em benefício de projetos de interesse público.
Estes projetos foram apresentados durante o encontro, entre eles, o Programa Pró-Escola, que visa transformar a educação pública de Mato Grosso com base em três eixos de atuação: Ensino, Estrutura e Inovação. Para o titular da Seduc, Marco Marrafon, a apresentação deste e de outros projetos é um passo importante, principalmente para a melhoria da educação.
“A educação pública de qualidade trabalha com recursos públicos, mas também com interesses públicos fundamentais que precisam de investimento e a sociedade tem que assumir a sua responsabilidade nestes investimentos”, pontuou Marrafon.
Os secretários de Estado de Saúde, João Batista Pereira da Silva; de Trabalho e Assistência Social, Valdiney de Arruda; e de Cultura, Leandro Carvalho, também apresentaram projetos durante o evento. O titular da Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MT) deu destaque para três ações apresentadas aos investidores: o projeto de implantação e fortalecimento do sistema de bibliotecas no estado, o programa Mato Grosso Criativo e o programa de música nas escolas.
“Todos são construídos de forma colaborativa e apresentam um leque muito amplo de possibilidades de investimento. A gente sabe que cada empresa investidora tem um perfil diferente, então é importante que a gente apresente as nossas necessidades de uma forma bem organizada e que eles saibam que nós estamos preparados para trabalhar”, explicou Leandro Carvalho.
A entidade-chave para a mobilização dos investidores sociais que compareceram ao evento foi o GIFE, organização sem fins lucrativos criada em 1995 e referência nacional em investimento social privado. Atualmente, o GIFE conta com 129 associados, entre eles a empresa mato-grossense Amaggi. Na opinião do secretário-geral do GIFE, André Desenszajn, foi importante a iniciativa pioneira do Governo de Mato Grosso em dialogar com os investidores sociais.
“A gente vê essa iniciativa do Governo do Estado de Mato Grosso de forma muito positiva. Estamos justamente em um momento em que é preciso aproveitar ao máximo o potencial dessas parcerias, pensar como a sociedade se organiza, contribuindo para as políticas públicas em um momento de crise econômica e de crise fiscal”, destacou o representante do GIFE.
Convidados
Entre as empresas convidadas pelo Governo do Estado estão Amaggi, Votorantim, Banco do Brasil, BRF, Bunge, Cargill, Roche, Natura, BNDES, Semeia, Mattos Filho, Instituto Equipav e Grupo Roncador.
Próximos passos
O encontro foi uma das primeiras ações desenvolvidas para o fomento deste tipo de investimento em Mato Grosso. Além disso, a MT Par está à frente da estruturação de um escritório de gerenciamento de projetos de investimento social privado, outra iniciativa inédita no país.

fonte: http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Governo-apresenta-potencialidades-do-Estado-a-investidores-sociais-privados.aspx