sexta-feira, 31 de julho de 2015

SOMOS TODOS ACREDITADORES

Somos mais do que alunos!Somos mais do que pais! Somos mais do que professores!!!.... e arremata dizendo somos acreditadores!!!
Esta fala faz parte de um vídeo publicitário de uma empresa em horário nobre na Rede Globo.
Pois bem. Atualmente no Brasil, junto com a onda conservadora e do crescente fundamentalismo em torno de temas da vida cotidiana vemos crescer uma desautorização dos “entes socialmente coletivos”. O professor e os educadores constituem entes socialmente coletivos. A educação escolar é socialmente coletiva. Pensa se a escola a partir de concepções de outros coletivos como movimentos sociais, ONGs, Sindicatos, Instituições de pesquisa, Partidos políticos, conferencias etc...O próprio ambiente escolar tem ganhado contornos coletivos com as gestões democráticas, autonomia escolar para execução de suas propostas político-pedagógicas, enfim, princípios que norteiam a pluralidade de idéias e praticas com vistas a uma educação socialmente referenciada estampadas em nossa Constituição e na própria Lei 9394/96.
Desde 1990 acompanho este movimento da educação. Percebi desde cedo que é o espaço de maior disputa dentro das políticas públicas. Participei ao longo destes anos de movimentos locais, nacionais e até em preparação a encontros internacionais e pude constatar o desespero quando o assunto é a disputa por recursos financeiros! Porem nos últimos três anos esta concorrência tem se acirrado! Extrapolou os limites em muitos Estados e municípios onde os gestores a partir de uma visão mercadológica da educação proporciona certas inserções destes Institutos voluntários ou voluntaristas que, como sabemos tem como pano de fundo uma empresa privada ou até mesmo publica mas que tem por escopo disputar com os entes socialmente coletivos os rumos e os recursos financeiros.
E há motivos para disputa. Os recursos previstos para educação no Brasil não são poucos! Pois desde a criação do FUNDEB, a partilha dos Royalties do Pre sal, e os 10% do PIB dão o tom da disputa e estes institutos voluntários sabem disso. O capital nacional e internacional está de olho! Daí o primeiro passo é desautorizar a academia! A Universidade não prepara o professor! Isto vem sendo repetido de forma sistemática.Os professores não estão preparados! Enfim, os espaços de discussão, formulação e proposição dos educadores estão obsoletos. Não atendem a demanda! Bem isso mesmo a demanda em substituição aos anseios. Os sindicatos, os movimentos sociais, partidos políticos precisam ser desacreditados! O capital pede passagem agora no setor publico! Porem agora os empresários não só querem isenções por seus trabalhos voluntários! Agora querem o recurso em espécie! Querem o dinheiro público para investir numa educação pública com finalidade e interesses privados.
Agora temos que treinar os professores! Não sabem dar aula! Precisa se de instrutores! Contratados precariamente e de forma temporária. Sem contato com as instituições viciadas! Dentre estas a academia e o movimento sindical. Precisam de profissionais sem carreira! A formação transforma se em TREINAMENTO.
Neste modelo os professores tornam se braçais. Perdem mais tempo elaborando planos. Registrando conteúdos. Reuniões intermináveis de planejamento vindo a descaracterizar conquistas históricas como as horas atividades. 
No caso da rede Estadual já tivemos AGRINHO e agora o J EMPREENDEDORES NAS ESCOLAS. Haja cartilha pra ensinar a professorada a dar aulas.....

SINTEP - SUBSEDE DE CÁCERES ( Sindicato dos/as Trabalhadores/as do Ensino Público de Mato Grosso): MANIFESTO DO SINTEP/MT SOBRE OS SUPOSTOS (AS) ALUN...

SINTEP - SUBSEDE DE CÁCERES ( Sindicato dos/as Trabalhadores/as do Ensino Público de Mato Grosso): MANIFESTO DO SINTEP/MT SOBRE OS SUPOSTOS (AS) ALUN...: O governo Pedro Taques ao invés de negociar, prefere enfrentar a categoria dos profissionais da educação estadual que está em ESTADO DE GRE...