segunda-feira, 20 de maio de 2019

Religião, sociedade civil e direitos humanos - desafios do neoconservad...




Painel em São Paulo: religião, sociedade civil e direitos humanos, desafios do neoconservadorismo.


O que as organizações da sociedade civil estão fazendo diante o avanço do conservadorismo religioso na sociedade brasileira e latino-americana?
Se por uma parte existe uma grande preocupação em relação à crescente presença de discursos e propostas religiosas conservadoras, parece haver um desconhecimento generalizado sobre como se estrutura esse campo religioso e daí decorre uma limitação em termos de estratégias para responder. Assim, consideramos indispensável criar instancias de diálogo e formação dentro das organizações de sociedade civil, como também em âmbitos políticos sobre a complexidade do campo religioso, seu lugar social, assim como sobre a existência de narrativas, leituras e práticas dentro do mundo religioso que podem servir para pensar ferramentas que possibilitem o diálogo e a articulação com a sociedade civil e possíveis ações de incidência conjunta.

Debatedores convidados: Dra. Magali Do Nascimento Cunha (Jornalista e doutora em Ciências da Comunicação), Dr. Rodrigo Toniol (Professor da Unicamp, presidente da Asociación de Cientistas Sociales de la Religión del Mercosur) com Mediação de Mary Grisales (Conectas).


segunda-feira, 13 de maio de 2019

AS CONCEPÇÕES ASSUMIDAS DE UMA FORMAÇÃO NA PERSPECTIVA DOS INTERESSES DA CLASSE TRABALHADORA


A educação moderna tem uma relação com a sociedade urbano e industrial. A evolução da sociedade capitalista industrial e suas contradições influencia e determinam a pratica educativa, sendo portanto, a educação uma arena de disputa entre capital e trabalho. Nesta disputa assume portanto papel preponderante a figura do professor.
Se por um lado a disputa ou a visão dicotômica de educação básica com finalidade de preparação  para a vida ou preparação para o mercado de trabalho tomou nas ultimas décadas a centralidade da educação básica uma coisa é certa. Formar o homem moderno torna se urgente e premente.

Assim, pensar numa escola e numa educação sob a perspectiva da classe trabalhadora requer mudar o paradigma de formação. A politecnia de Marx e Engels e a Escola Unitária de Gramsci são, até o momento as propostas que mais se aproximam de uma visão libertadora e protagonista da classe trabalhadora. São propostas apresentadas em uma sociedade pos capitalista, onde a classe operaria já teria consolidado sua hegemonia porem, numa perspectiva freiriana a educação e a escola torna se possivel enquanto utopia, mesmo numa realidade capitalista. Uma visão libertária da escola e da educação básica.
Fica evidente que a formação humana integral deve nortear a formação inclusive quando se trata da classe trabalhadora. Um humanismo que, na visão Gramsciana um humanismo que contribua para o desenvolvimento, nos sujeitos, da capacidade de criação intelectual e pratica e para a compreensão da totalidade social, tendo o trabalhão como principio educativo como sua base.