domingo, 28 de dezembro de 2008

AS ELEIÇÕES 2008 E EU

Nunca fui apático á vida política, sempre me cativou a política inclusive a militância partidária, isso não é novidade para quem me conhece, convive comigo, trabalha ou se já foi meu aluno.Considero uma forma de não ficar inerte aos grandes problemas do dia a dia.
Cheguei a Cáceres em 1994 e aqui encontrei um povo acolhedor, aguerrido e, sobretudo trabalhador, mas sempre achei que Cáceres nunca teve representação política á altura, que realmente represente a sociedade cacerense á altura e de acordo com as suas necessidades. Por isso mesmo, nunca me envolvi muito nas brigas pelo poder municipal. Aliás, sempre achei a política cacerense sem graça, sem sal. Tenho a imagem dos políticos de um lado e o povo de outro.
Mas nas eleições de deste ano de 2008 um novo horizonte descortinou se uma vez que, pela primeira vez o PT decidiu apoiar uma das candidaturas majoritárias fora do arco de aliança tradicional do partido. A batalha foi dura, o primeiro passo foi convencer o PT a apoiar Túlio Fontes. As discussões aconteceram, muitos debates interno no PT, por fim a decisão. O PT faria composição com partidos da base de alianças de Túlio Fontes.
Pessoalmente, acreditava que o PT deveria ir para as eleições de 2008 com o objetivo de ocupar uma cadeira na câmara de vereadores, pela primeira vez e o resultado é claro não poderia ser, o partido não só fez um mas dois, a companheira Lucia e o companheiro Alonso.
A estratégia do partido foi um espetáculo. Neste pleito todos os candidatos do partido tiveram mais de duzentos votos, números recordes para a legenda no município.
A expectativa é que a presença do PT na câmara estimule os debates, traga o povo para as sessões da câmara, isso afirmo não só pela qualidade dos vereadores Alonso e Lúcia, mas também pela história que o partido construiu ao longo destes anos em todas as cidades do Brasil.
Que a Câmara de vereadores funcione realmente como um fiscal do executivo, que pela primeira vez na história da cidade as obras federais sejam vistoriadas fiscalizadas de perto pelos vereadores. Recursos como FUNDEB, Merenda Escolar, Transporte Escolar e da Saúde sejam pauta de debates dentro do plenário. Enfim um câmara de vereadores atuante no bem comum, coletivo e não de uma minoria ou de um segmento da sociedade.
Porem não vamos nos iludir, os companheiros Alonso e Lucia irão deparar com pedintes de telhas, tijolos, empregos, passagens, marcação de consultas etc... infelizmente os vereadores que tivemos até agora acostumou a população com estas “esmolas”, afinal só assim conseguem comprar votos ao longo de quatro anos e ao final é só fazer uma visitinha ás famílias beneficiadas que os votos estarão garantidos. Acredito ser este o espinho maior que nossos dois vereadores irão enfrentar, pois será difícil convencer esta parcela da população de que cabe ao vereador cobrar do prefeito ações que gerem emprego, renda, saúde, educação.

sábado, 13 de dezembro de 2008

MARIPOSA TRAICIONEIRA - MANÁ



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 mana - mariposa traicionera


Sou fâ deste grupo, esta musica em especial é a preferida.....


Eres como una mariposa
vuelas y te posas vas de boca en boca
facil y ligera de quien te provoca

Yo soy raton de tu ratonera
trampa que no mata pero no libera
vivo muriendo prisionero
Mariposa traicionera
todo se lo lleva el viento
Mariposa no regreso

Ay, mariposa de amor, mi mariposa de amor
Ya no regreso contigo
Ay, mariposa de amor, mi mariposa de amor
Nunca jamas junto a ti
vuela amor, vuela dolor
y no regreses a un lado
ya vete de flor en flor
seduciendo a los pitillos
y vuela cerca del sol
pa'que sientas lo que es dolor

Ay, mujer como haces daño
pasan los minutos cual si fueran años
mira estos celos me estan matando

Ay, mujer que facil eres
abres tu alitas, muslos de colores
donde se posan tus amores
Mariposa traicionera
todo se lo lleva el viento
mariposa no regreso

Ay, mariposa de amor, mi mariposa de amor
Ya no regreso contigo
Ay, mariposa de amor, mi mariposa de amor
Nunca jamas junto a ti
vuela amor, vuela dolor
que tengas suerte en tu vida
ay, ay, ay, ay, ay dolor
yo te llore todo un rio
ay, ay, ay, ay, ay amor
tu te me vas a volar

FOLIA DE SÃO BENEDITO.

CLICK E OUÇA A FOLIA DE SÃO BENEDITO


São relatos da infancia;
Memórias de um Brasil Rural;
Manifestações de fé;
Da fé simples, sem dogmas e sem versículos bíblicos;
Fé verdadeira;
Regada à cachaça, doces de todas as espécies e gostos ( quijadinha, de leite, de cida, de mamão, de talo de mamão.....)

Fé das crianças brincado no terreiro enquanto os adultos rezavam;
Fé das mulheres rezadeiras ( ao pé do altar) e dos homens negociantes de arroba de boi e de alqueires de terra ( afastados do altar, mas que estavam lá... rezando e com fé ( pelo menos garantiam isso!)

Fé que mistura Deus, com Pai Eterno, e São Benedito com o "Nosso Senhor".
Cresci assim..........

domingo, 7 de dezembro de 2008

EDUCAÇÃO no BRASIL: Saltos ou Assaltos?


Bem este texto foi extraido de um dos meus blogs favorito, o caviar com pingadinho, postei o mesmo aqui pois foi escrito por um educador o qual admiro muito, o Reinaldo Marquesi, bem depois eu resolvo com ele possivveis pendengas de direitos autorais.....


Educação no Brasil: Saltos ou Assaltos?


A Grandeza Política de uma Nação não se mede pelo tamanho de seus prédios, pelo tanto que se planta ou pelo lucro de sua indústria. Mas, no quanto e como valoriza a educação de seu povo.

Para além de prédios, plantas e máquinas, é preciso educação. Educação com prazer no ensinar e no aprender; com remuneração digna aos professores; com políticas assistenciais que garantam o ingresso e a permanência dos filhos da pobreza nas escolas e universidades desse país; com acesso à cultura, inserção no esporte e no eficiente trato com a saúde.

Como está a Educação: Crescendo ou em crise de crescimento?

A educação é sustentada por uma pequena fatia da soma de todas as riquezas produzidas no país, menos de 4% do PIB (Produto Interno Bruto). Como se isso fosse o bastante, dos 18% dos recursos recolhidos de impostos e contribuições que o Governo Federal deveria obrigatoriamente destinar à educação, criou-se uma medida pela qual autoriza o “governo” utilizar até 20% desse montante para, por exemplo, pagar juros de dívida - através da Desvinculação de Receitas da União, conhecida como DRU. Assim, fica desobrigado a realizar os investimentos definidos como obrigatórios pela Constituição. Nos últimos 12 anos, mais de R$ 70 bilhões de reais já deixaram de ser investidos na área da educação por conta do mecanismo da DRU - Análise da Universidade de São Paulo (USP) contida no estudo Custo Aluno-Qualidade, desenvolvida em 2007, pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Dos interessados

No Congresso Nacional e no Senado existe a pouco divulgada, “Bancada da Educação”, que a cada eleição se renova de políticos que obtiveram suas campanhas financiadas por alguns grandes empresários da educação, também chamados “tubarões da educação”. Nas últimas eleições, diversos desses favorecidos foram eleitos e hoje ocupam comissões parlamentares especificamente ligadas à educação. Porque será? Para lutarem por uma educação pública, gratuita e de qualidade? Ou para abrirem um mar de oportunidades a outros “carnívorazes” interessados?

Das conseqüências

Do péssimo investimento público na educação, ocasiona sua desenfreada mercantilização, sua metamorfose num produto altamente vendável. Assim, é crescente o número de estabelecimentos educacionais do setor privado a ocupar todos os nichos de mercado do território nacional, oferecendo “qualidade e segurança”, algo que em outras palavras, reafirmam aquilo que o estado deixa a desejar.

Dos contrapontos

Uma educação de qualidade não significaria a eliminação total dos larápios, picaretas e corruptos desse país, longe desse discurso salvacionista e libertador. Entretanto, ela há de conceder melhores perspectivas de vida ao indivíduo, que mesmo em meio à sua carência material não sujeitaria, por exemplo, trocar seu voto por concessão de cesta básica. Com educação de verdade, bem sabe quem governa economicamente que as eleições serão disputadas mais no campo do ideal, invés do material. Assim, muitos perderiam a posição comprada que atualmente ocupam.

Nas escolas: Quando há vagas: geralmente, falta qualidade e gera evasão. Quando há qualidade: faltam vagas, pois as melhores são disputadíssimas. Ao “pé da letra”, no ensino público ainda se nega quase tudo: acesso, permanência e qualidade.

Somente quando forem oferecidas melhores condições de vida, via educação, é que se evitará a superlotação do cárcere e das filas de espera dos corredores hospitalares, verdadeiros “depósitos de carne humana”. Se a prioridade desse país fosse investir na educação não necessitaríamos de tantas celas e leitos.

Investir na Educação é investir na saúde e segurança pública, pois reduz gastos!

As filas hospitalares estão cada vez maiores, prolongadas por desinformados, vítimas da política informativa instrucional falha do poder público, que poderia prevenir a maioria dos casos. Gastar com a saúde beneficia mais o povo ou as vendas da indústria farmacêutica? Esse é o morbinegócio (negócio das doenças) que rende fortunas a indústria dos remédios, que obtém os lucros mais acentuados naqueles países possuidores dos menores índices educacionais, logo com mais problemas de saúde pública.

A população carcerária é composta de sujeitos em sua maioria pouco ou nada escolarizados, desempregados. Entretanto, antes de condená-los culpados, antes de taxarmos alguém como bandido, seria interessante sabermos quem/como e o que fez/faz alguém tornar-se um bandido.

Brasil: concentração de terra, renda e oportunidades.

Latifúndios, muitas terras de poucos donos vêm desde sua invasão por Portugal. Dentre os países mais ricos, possuidor de uma das piores distribuições de renda do mundo.

A luta pelo acesso a terra, é a causa dos movimentos de reforma agrária e, a luta pela renda digna, é a causa dos trabalhadores organizados, já a luta pela educação de qualidade, parece ser a causa de poucos. No Brasil, além do latifúndio da renda e da terra, o que também deveria preocupar-nos é o latifúndio da educação, que concentra oportunidades.

Tal como o militante dramaturgo Bertolt Brecht disse, acerca daqueles gerados do “Analfabeto Político”, digo daqueles nascidos do “Sem-educação”: o “Sem-noção”, o “Sem-esperança”, o “Sem-oportunidade” e outros “Sens”. O “Sem-educação” é o sujeito resultado daquilo que lhe negaram: de uma educação que poderia ter ou de uma pseudo-educação oferecida.

Que país é esse?

A nação dos contrastes: entre as maiores economias mundiais e os menores índices de escolaridade do mundo. Recente estudo da Fundação Getúlio Vargas revelou que a diferença no número de anos de escolaridade explica 35% das desigualdades sociais brasileiras. De acordo com o Pisa (Programa para Avaliação Internacional de Estudantes), dos paises avaliados, ele está nos últimos lugares em leitura, matemática e ciências.

Então, o salto do Brasil virá somente através da Educação?

Definitivamente: Não!

Contudo, não basta vislumbrarmos um salto estando em meio a assaltos, se na ação: a manipulação, diminuição ou negação de recursos públicos à educação pública, são políticas mal intencionadas a nação.

Assim, de mãos armadas, esse é o latrocínio político, em roubar as oportunidades do cidadão tornando-o “morto”, em vida.

Escrito por um grande amigo!
Reinaldo S. Marchesi, é graduando em pedagogia e agronomia UNEMAT/ Cáceres (reinaldomarchesi@yahoo.com.br).

Do site do Zé Dirceu: Fidel abre portas de Cuba ao diálogo com os EUA





O ex-presidente e líder cubano Fidel Castro saiu na frente e 44 dias antes da posse (20 de janeiro) do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tomou a iniciativa de abrir as portas de Havana ao diálogo com o governo norte-americano em relação à suspensão do bloqueio econômico com que Washington sufoca Cuba há 48 anos.

Em seu mais recente artigo assinado no Granma, Fidel considera que Obama é um líder com quem o governo de Cuba, hoje chefiado pelo presidente Raúl Castro, pode conversar "em qualquer lugar" que o norte-americano escolher.

Ele lembra sua condição, e de Cuba, de "não pregadores da violência e da guerra" e só adverte a Obama que se lembre de que "a diplomacia da cenoura e do porrete (afagar ou castigar)" não funcionará nos entendimentos com o governo de seu país.

Há uma semana Raúl já antecipou à revista The Nation estar disposto a encontrar-se com O presidente Obama em território neutro. Sua disposição casa-se com a do futuro secretário de Comércio de Obama, Bill Richardson, para quem os EUA têm de "mudar a política em relação à Cuba porque o embargo (bloqueio econômico) não faz sentido".

MEU COMENTÁRIO..................................................................
A posição do governo Cubano e Estadunidense já deu no que tinha que dar.
Ainda que EUA queira, Cuba jamais terá uma postura serviente aos seus desejos imperialistas, terá sim que ser tratada de forma diferenciada pelos dirigentes da Casa Branca.
O governo cubano sabe que excluir hoje em dia os EUA de suas pretensões não leva a nada. Acredito que os questionamentos ficam no sentido de perguntar o que Cuba tem a oferecer? O que o povo Cubano pode vir a ganhar numa eventual relação mais aberta com os EUA?
Com certeza teremos um incremento no turismo, que aliás, é um dos setores que, mesmo em tempos de embargo vem dando oxigênio á economia da Ilha. Talvez outro ponto importante seriam parcerias no setor de saúde.
Outro ponto que chama a atenção é o fato de que os estudantes cubanos tem o melhor desempenho das Américas em avaliações internacionais, isso pesa na hora em que se pensa em uma mão de obra qualificada, que talvez interesse muito aos EUA, cultivar uma mão de obra fora de seu território ao invés de ter que se precaver contra os inúmeros imigrantes ilegais, desta forma terá mão de obra a seu serviço, mas não dentro de seu território.
Milita a favor deste cenário, temos o aceno do presidente eleito dos EUA, Barack Obama e do Governo de Raul Castro, que parecem, por enquanto estarem disponstos a dialogar, o que já é um avanço significativo nas relações entre estes dois paises.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Porque quero Gimar Mendes fora do STF

Concedeu HC a Daniel Dantas.
Afrontou e desmoralizou o Juiz De SAnctis;
Atacou de morte as operações da Policia Federal, aliás as unicas que surtem efeitos na luta contra o crime atualmente.
MENTIU!!!!!, para se aparecer inventou a história dos grampos e vazou a informação para a VEJA.
Ja votei, Fora Gilmar Mendes do STF

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Somos Brasileiros



Acompanhando os últimos acontecimentos, no tocante ao desastre natural em Santa Catarina, lembrei me de algumas história de minha infância. Fazia a quinta série na Escola Ministro João Alberto em meados dos anos 80 numa cidade do interior de Mato Grosso, Nova Xavantina e como todo adolescente, fiquei encantado, pois pela primeira vez tinha mais de um professor em sala de aula e algumas matérias novas como Historia e Geografia.
Entrou na sala o professor de Geografia e pediu que todos se apresentassem, percebi muitos colegas de outras regiões do Brasil, mas a maioria era do Sul. E eu, mato-grossense descendente de mineiros e de goianos ali. Mas me chamou atenção os comentários “maldosos” feitos por aquele ( que se dizia professor), depreciando e menosprezando mato-grossenses e outros alunos com procedência de outros estados, principalmente do nordeste. A geografia da quinta série naquela época pouco abordava questões sociais, mas lembro que os esculachos do professor aos não sulistas da sala eram freqüentes.Uma das coisas que ele sempre afirmava era que - “O Sul deveria separar se Brasil”, “ no nordeste as pessoas não gostam de trabalhar”, “ a região mais pobre do Brasil é o nordeste”, “mato grosso deveria agradecer sempre a presença de colonos sulistas” etc. etc. .....bem, ao longo daquele ano muitas humilhações senti, mas graças a Deus aquele professor passou...
Hoje, em pleno ano de 2008 uma tragédia, atinge uma Unidade da Federação, principalmente em uma localidade, o Vale do Itajaí, que se vangloria do status de ser berço de imigrantes europeus, mas o que vi foi um povo, igual a tantos de norte a sul, um povo sofrido, brasileiro que traz uma mensagem em meio áquele desespero, recomeçar.
Este recomeçar é que move a mais de três séculos o sertanejo nordestino,.Recomeçar a vida em “São Paulo”, recomeçar a vida após longas secas e prolongadas migrações.
Por outro vi caminhões com doações sendo organizados por empresários do Brasil inteiro, inclusive do nordeste.
Fica claro que a tragédia nos deixou uma lição, somos sim brasileiros e de norte a sul temos um sentimento que nos une. O sentimento de pertencer a uma Nação chamada Brasil.