terça-feira, 26 de outubro de 2010

AUTONOMIA DAS ESCOLAS COMO BASE DA GESTÃO DEMOCRÁTICA


A escola é o espaço privilegiado para a construção de saberes essenciais que habilitem o individuo a ter uma vida em sociedade, de forma ética, critica e digna. Uma educação de qualidade é o passaporte para uma atuação cidadã. Dá ao individuo as condições para usufruir dos direitos e garantias individuais e coletivos estampados na Constituição Federal da nação.
É nas escolas de educação básica que o modelo de sociedade e de nação que desejamos se concretiza. É nela que a criança entra aos seis anos e, se tudo correr bem, sairá aos dezessete. Valores como democracia, liberdade, cidadania e autonomia, são espinhas dorsais para que uma nação seja saudável, justa e solidária. A escola além de ser um mecanismo de construção e transmissão de saberes é também o espaço de transmissão de valores e concepções éticas universais, capazes de criar uma identidade nacional e planetária, pautada na co-responsabilidade social e ambiental com a vida em todas as suas manifestações e dimensões.
Diante do exposto fica patente a urgência em discutir os modelos de gestão dos espaços escolares, isso porque a qualidade das organizações e, com as escolas não é diferente, depende, dentre outros aspectos das formas de gestão que se pratica. Geralmente nossas escolas tem sido espaço de barganhas políticas, isso é percebido em muitos Estados da Federação, mas é nas esferas municipais que tais práticas vem sendo disseminadas. Os cargos de gestores/diretores de escolas são ocupados por indicações políticas de prefeitos, vereadores ou lideranças comunitárias. Há uma precarização da carreira e da função. Desconsidera-se os Planos de Carreira. Torna a estrutura gestora da escola num apêndice dos interesses de grupos políticos do município. Os resultados são desastrosos no processo de ensino e aprendizagem.Martins (1994, p. 22) define a administração como "processo de planejar para organizar, dirigir e controlar recursos humanos, materiais, financeiros e informacionais, visando à realização de objetivos". A gestão é, portanto o mecanismo disponível para que a organização atinja seus objetivos e metas.
A gestão de uma escola foge ás concepções de administração em uso no mundo empresarial. Estas são espaços de formação, de alicerce e de construção do conhecimento. Tudo na escola tem por escopo o ensino e a aprendizagem, não só dos alunos, mas de todos os que militam na educação e porque não dizer, de toda a comunidade interna e externa a ela. A escola tem que dar exemplo! Se tivermos uma escola autoritária, sem mecanismos de abertura ao diálogo, os que por lá passam poderão ter dificuldades de aceitar posicionamentos e concepções democráticas no dia a dia. Apesar de constituir se numa organização, inserida na lógica da sociedade capitalista pós-moderna, tem assim como toda empresa/organização seus fins. É um risco equiparar a escola a uma empresa capitalista, pois as mesmas tendem a atribuir um caráter até de reprodução das mazelas e desigualdades. Caráter que deve ser suplantado por toda instituição escolar. É crescente a concepção de que é a escola a grande responsável pela libertação e promoção da autonomia humana frente ao sistema. É papel da escola a formação do sujeito crítico e autônomo; a formação do homem enquanto ser social; a produção e socialização de conhecimento; a sistematização do saber historicamente produzido pelos homens nas relações sociais que estabelecem entre si seja no trabalho, na escola ou nas demais instituições sociais existentes; a formação do indivíduo para o trabalho, dentre outros.
Tais concepções têm ganhado espaço no cotidiano das escolas desde os anos 70, quando educadores, professores, especialistas, funcionários e organizações começaram a rediscutir o papel da escola. Os modelos de gestão centralizadores, com indicações políticas e que de certa forma engessam a participação da comunidade escolar começam a ceder, não só pelo comprovado fracasso. A Constituição Federal de 1988, bem como a Lei 9394/96 – LDB fixaram a gestão democrática como princípio balizador para a gestão das escolas públicas.
A gestão democrática é uma conquista de educadores e de toda sociedade mas constitui um enorme desafio. Requer quebrar toda uma lógica de centralização que por séculos tomou conta dos espaços educacionais públicos, e o primeiro desafio a nós parece que seja a discussão da autonomia escolar. Pensando assim acreditamos que estejamos contrariando a maioria da literatura sobre o assunto, que dá á eleição para o cargo diretor de escola o pontapé inicial para o sistema de gestão democrática, depois dão ênfase aos instrumentos como a constituição dos Conselhos Escolares e outras formas de participação como a construção coletiva da Proposta Política Pedagógica (PPP).
Priorizar a construção da Gestão democrática iniciando pela discussão da autonomia me parece ser o procedimento mais acertado, o que no caso do Brasil foi sacramentado no artigo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), no Art. 12, II, onde leciona que os estabelecimentos de ensino terão a incumbência de administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros.
Nasce deste imperativo legal a legitimação da autonomia da escola, fica claro que a Lei não criou a autonomia da escola. É esta a legitimação de um anseio da sociedade brasileira descontente, desde os anos 70 com os rumos da educação nacional. A partir daí começa a construção desta autonomia. A construção se dá no chão da escola, sendo o gestor um importante articulador deste processo.
A autonomia da escola, segundo VEIGA (1998, p. 16-19) pode ser as seguintes:
Autonomia Administrativa – consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus planos, programas e projetos; Autonomia Jurídica – diz respeito à possibilidade de a escola elaborar suas normas e orientações escolares em consonância com as legislações educacionais, como, por exemplo, matrícula, transferência de alunos, admissão de professores, concessão de grau; Autonomia Financeira – refere-se à disponibilidade de recursos financeiros capazes de dar à instituição educativa condições de funcionamento efetivo; Autonomia Pedagógica – consiste na liberdade de propor modalidades de ensino e pesquisa. Está estreitamente ligada à identidade, à função social, à clientela, à organização curricular, à avaliação, bem como aos resultados e, portanto, à essência do projeto pedagógico da escola.

Não se constrói gestão democrática sem autonomia das escolas. Seja autonomia Administrativa, Jurídica, Financeira ou Pedagógica. Outro contraponto é o engodo da eleição direta para diretores/as de escolas. Administradores (governadores e prefeitos) não raramente batem no peito por estarem permitindo a eleição de diretores, e bradam aos quatro ventos de que estão fazendo gestão democrática. Repito sem autonomia, mesmo os diretores eleitos não possuem mecanismos de promoção das praticas democráticas. Portanto o pontapé inicial de toda gestão democrática consiste na construção e manutenção da autonomia escolar.
Sensibilizar a comunidade externa (pais/responsáveis) e interna (alunos e profissionais da educação) é responsabilidade do poder publico, seja no âmbito estadual ou municipal. A gestão democrática, estampada como principio da Educação Básica na Constituição Federal, é um processo, que inicia com a discussão no âmbito de cada escola sobre a sua autonomia, a importância de participar da vida da escola, principalmente em se tratando de pais e ou responsáveis, política das secretarias no sentido de deixar as escolas executar seus projetos, inclusive 100% dos repasses diretamente ás unidades escolares, descentralizando assim os recursos da educação, constituição de Conselhos Escolares representativos de segmentos da comunidade escolar para discutir, executar e prestar contas dos recursos recebidos, promover e incentivar no âmbito das escolas ações de protagonismos juvenis como os Grêmios Escolares, construção coletiva e participativa das propostas Políticas Pedagógicas (PPP) e a eleição direta de diretores/as.
Os gestores que estejam dispostos a realmente implementar a gestão democrática, antes de promover a eleição de diretores deverão chamar a comunidade para a escola. A família, os profissionais deverão sentir se partes da gestão da escola. Discutir enfim como se faz e se constrói a autonomia escolar.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Papel das Elites : Uma reflexão Necessária

Cuiabania é bairrista e tem a cabeça no século 19, diz leitor cacerense
Romilson Dourado
O leitor cacerense Orlandir Cavalcante, em comentário postado na matéria ilustrada com charge e com o título "Depois de colar em Wilson e Mendes, 3 prefeitos se reaproximam de Silval", levantou uma discussão contundente, mas polêmica e que provoca a ira de muita gente. Segundo ele, uma das razões do candidato a governador Wilson Santos (PSDB) ter amargado derrota nas urnas foi centralizar o discurso em defesa da chamada Cuiabania e não de forma plural e, para piorar, transferiu culpa por problemas na saúde pública da Capital aos municípios interioranos.

Na avaliação de Cavalcante, Wilson não se desvinculou da cuiabania, que ele define como esta tal elite política/econômica que vive com a cabeça no século XIX. Foi mais longe. Comenta que a "Cuiabania nunca gostou de Mato Grosso" e a vê como elite bairrista. "Imagine se alguém vai votar em um candidato que joga a culpa do caos na saúde no interior? Ainda que seja verdade, isto não pode ser externado em um momento eleitoral". Cavalcante afirma que sempre considerou Silval um avatar do ex-governador Blairo Maggi. Avalia que a vitória do peemedebista se deveu não à trajetória política, mas ao discurso inovador e não bairrista, "coisa que a fina flor da política da cuiabania, no caso Wilson, não conseguiu externar e transformar em votos nas urnas. Enfatiza que em Cáceres, onde o governo, em tese, teria uma maior rejeição porque não deixou nenhum legado na região, Silval acabou "abocanhando" mais votos que os adversários.

O leitor dispara também contra a elite política e econômica de Cáceres, que tenta, a todo custo, apoiar politicamente a cuiabania. E faz comparativo: "(...) se por uma lado a Cuiabania tem concepções do século XIX, a Cacerensia tem a cabeça no século XVIII! Caceres mudou, o discurso bairrista tem que ceder espaço para o novo, caso contrário teremos sempre uma população miserável, que em muitos casos vende seus votos enquanto a elite trabalha para candidatos de fora (...).

Eis, abaixo, o comentário do leitor acerca da derrota de Wilson, Cuiabania e Cáceres

Dia desses fui questionado por uma pessoa, que, como eu, se dizia indignada pelo fato de Cáceres, com o peso que tem não conseguir mais uma vez eleger um representante digno. Dizia a ela, quando elege alguém são geralmente indignos e estão sub judice . Mas o que mais me intrigou foi a indignação do meu interlocutor ao fato de Silval ter vencido em Cáceres. Realmente é de arrepiar. O governo Blairo/Silval não deixou nenhum legado em Cáceres, só promessas e mais promessas. O candidato do prefeito Túlio levou uma lavada, ficou em terceiro lugar. A derrota de Wilson foi sacramentada pelo discurso, muito ligado à Cuiabania, esta tal elite política/econômica cuiabana, orgulhosamente denominada de Cuiabania, vive com a cabeça no século XIX. A Cuiabania nunca gostou de Mato Grosso. A Cuiabania é parasita e bairrista.
Imagine se alguém vai votar em um candidato que se joga a culpa do caos na saúde no interior? Ainda que seja verdade, isto não pode ser externado em um momento eleitoral! E as musiquinhas com fundo e a base de ganzá e mocho? Na verdade, eu sempre considerei Silval um avatar de Blairo, mas o que fez ele ganhar não foi sua trajetória política, mas sim o seu discurso inovador e não bairrista, coisa que a fina flor da política da Cuiabania (Sr. Wison Santos) não conseguiu externar e transformar em votos nas urnas. O mais triste é perceber que a elite política e econômica de Cáceres (os ditos boas famílias, tradicionais ou de nome como se fala por aqui) tentam a todo custo apoiar politicamente a Cuiabania, com um agravante, se por uma lado a Cuiabania tem concepções do século XIX, a Cacerensia tem a cabeça no século XVIII!
Caceres mudou, o discurso bairrista tem que ceder espaço para o novo, caso contrário teremos sempre uma população miserável, que em muitos casos vende seus votos enquanto a elite trabalha para candidatos de fora, pois vêem as eleições como um momento para trocar de carro, comprar uma casa ou preparar terreno para a próxima eleição municipal, é assim as coisas se repetem a cada dois anos.
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Orlandir Cavalcante, em comentário postado no blog acerca da matéria "Depois de colar em Wilson e Mendes, 3 prefeitos se reaproximam de Silval
CONSIDERO SEMPRE AS CRITICAS, ELAS ME AJUDAM A MELHORAR, MAS NIGUEM MERECE QUE AS RESPONDA PUBLICAMENTE, POIS ALGUMAS SÃO FRUTOS DE INTOLERANCIA E DA INCAPACIDADE DE ACEITAR NOVAS FORMAS DE ANALISAR .....------------------------------------------------------------
Jorge Bom Despacho Marques Fontes | 10/10/2010 23:38
CUIABÁ

Cabeça no século XIX é voce leitor Cacerense, que ainda não acordou para a vida, para o futuro, vive assustado achando que Solano Lopes vai invadir Mato Grosso e chegar com sua tropa ate Caceres, se o CUIABANO fosse realmente bairrista, Mauro Mendes `Pau Rodado` não seria o mais votado em Cuiaba, todo poder emana do povo e isso deve ser respeitado, se os representantes de Caceres não agradam ao caro leitor, saia candidato, enfrente as urnas ou ajude a eleger um representante digno aos seus olhos, para representar a Princesinha do Paraguai, daqui a 2 anos teremos eleições municipais, comece as mudanças ai no seu municipio, e deixe que nós Cuiabanos sabemos muito bem eleger os nossos representantes, prova disso é a votação que Mauro Mendes e José Pedro Taques tiveram em Cuiabá, acorda leitor, Ezequiel e Portugues são deputados eleitos por cidades com densidade eleitoral bem menor que Caceres, atrassado está voce com todo respeito.


João Batista | 10/10/2010 18:50
Cáceres

esse tal olandir cavalcante é um puxa saco que viu frustrado o seu desejo de assumir uma secretaria na prefeitura, por isso essa revolta... e ainda por cima, nem cacerense é, não tendo, portanto, qualquer legitimidade para falar em nome do povo cacerense... vai te catá rapaz, vai procurar sua turma...


Marcelo Cuiabano | 10/10/2010 18:37
Cuiaba

Sou goiano e estou aqui a 20 anos em Cuiaba. Quem conhece um grupo de senhores com idade com idade acima de 60 anos (uns 20) que se encontram toda semana para discutir principalmente politica!!! Ali com algumas excessões esta a fina flor da cuiabania. A tão falada CUIABANIA que podemos incluir ainda (Rodrigues Palma, João Malheiros e outros). Não estou falando de cultura (cururu siriri etc) politica. A CUIABANIA não tem força para eleger ninguem, é dificil achar Cuiabano (procura pra vc ver) moro no Jardim Cuiaba, na minha rua (ruas das orquideas) tem 42 casas tem 04 de Cuiabanos, o resto é de goiano como eu, paulistas, paranaenses, gauchos, mineiros e ate POCONEANO!!! ou seja eles estão em extinção. DESAFIO voce que esta lendo agora e que mora aqui em Cuiaba, faz uma pesquisa aí na sua rua, se tem mais cuiabano ou gente de fora. Vamos para a noite. Entre em qualquer barzinho, churrascaria, restaurante, boates e ate zona e prucura se o dono é Cuiabano (ate o chopão é de gente de fora), voce pode acha em cada dez um e olha lá. A PRAÇA POPULAR hoje a maior concentração de moças bonitas, boys malhados, gays, empresarios etc. vai lá e pergunta quem é cuiabano levanta a mão!!! a maioria são filhos de empresarios que veio de fora ganhou dinheiro e com todo direito vai lá desfilar seu carros e roupas de griffe. Ate as casas dos cuiabanos lá foram compradas e transformadas em comercio dando um salto no valor do imovél, além da pressão ou vende a casa ou não tem mais sossego a noite. Então meus amigos é por isso que candidatos de fora tem mais votos do que os Cuiabanos!!! não tem Cuiabano aqui em Cuiaba (procure, vc acha um o outro). E pare de falar que a FINA FLOR CUIABANA não concorda com essa ou aquela candidatura, ela não tem força pra nada em se tratande de POLITICA, é so ver o resultado das ultimas eleições!!! Quem é o governador?? de fora Senador?? de fora quem é o deputado mais votado (federal) de fora. o Estadual?? de fora o Ultimo prefeito de Cuiaba?? de fora o atual?? de fora SECRETARIADO DO GOVERNO??? ta tentando lembra de um CUIABANO??? poie é não tem. SECRETARIADO DA PREFEITURA??? tem um (aleleluia!!!). Finalizando, sou goiano, amo essa terra, não saio mais daqui, tenho 03 filhos uma cuiabana (loira, olha a cor da minha cuiabana), sou feliz aqui e vou morrer aqui. HAA IA ME ESQUECENDO O ROMILSON DOURADO QUE FAZ O MELHOR SITE POLITICO TAMBEM NÃO É DAQUI


Otaviano | 10/10/2010 18:36
cuiabá

O cacerense esqueceu de falar que é fanatico pelo ABICAIU, veja suas defesas petistas em suas declarações.... Não percebeu que o que derrubou sua ala do PT foi a arrogancia de tentar se juntar aos ruralistas... CUIABÁ FEZ CERTO....deu um tchau aos trairas


Antonio Alves | 10/10/2010 18:32
Cuiabá

O leitor Cacerense parace que é leigo em politíca, a derrota de Wilson Santos se deu por ele não ter conseguido agregar apoio, o Silval agregou apoio de que vai de trabalhadores rurais (representados na aliança com o PT),de comunista do PCB do B, até homens do agronegócio ,a turma da botina do Blairo,em verdade uma aliança estranha,pois o Silval que manadava riparsem-teras teve apoio irrestrito do PT, que se identifica com movimentos sociais.Me causou estranheza ver em Rondonopolis Blairo,Silval,Abicalil e o ficha suja Pedro Henry.Mas agora pensando bem ,aacho que estou realmente atrasado,a aliança do Sinval com esses partido de origem antaônica deve representar a modernidade,eu que devo estar atrasado mesmo.


Paulo | 10/10/2010 18:32

Caro comentarista RONEI DUARTE, quando se fala em cuiabania pensamos, devemos pensar, naquele suposto grupo que pretende justificar as mazelas políticas com a existencia de uma tradiçao do jeitinho. Enfim, culturalmente a cuiabania existe, mas politicamente não passa de um grupo político que se aproveita da linda cultura cuiabana para se aproveitar e justificar comportamente que na verdade não traduzem o modo de vida tradicional.


Dayann Nascimento | 10/10/2010 09:09
Cuiabá

concordo com essa coisa de ser bairrista, cara do wilson mesmo, mas ja que o cacerense diz que não houve legado em caceres pede para ele mandar o ótimo hospital regional inaugurado por la para Cuiabá! vejo que aqui as mentes podem ser retóricas, mas não se esquecem facil com as mentes atualizadas de cáceres


Ronei Duarte | 10/10/2010 09:04
Cuiabá - MT

Discordo completamente da análise feita pelo leitor cacerense. A baixada cuiabana e por conseguinte "a cuiabania" com seu peso de maior colégio eleitoral , ainda hoje é a grande responsável pela decisão da eleição em MT. Porém, de forma alguma pode ser considerada bairrista,haja vista que, candidatos do Estado inteiro obtém votos da cuabanidade. Ao contrário do que acontece nas cidades do interior do Estado onde existe verdadeiros currais eleitorais com candidatos nativos saindo das urnas com mais de 50% dos votos locais. Justamente por não ser bairrista é que Blairo Maggi foi eleito governador por dois mandatos contra o cuiabano de chapa e cruz Antero Paes de Barros. Os resultados demonstram claramente que os candidatos considerados "paus rodados" venceram na cidade de Cuiabá nas três últimas eleições, senão vejamos os dados do TRE/MT: Em 2002 BLAIRO BORGES teve 99.045 -ALEXANDRE LUIS CÉSAR 81.825-ANTERO teve 76.500. Em 2006: BLAIRO MAGGI 154.534 X ANTERO 70.145. Em 2010 MAURO MENDES 127.415 - SILVAL BARBOSA 102.640 e WILSON SANTOS 66.693. Onde está o bairrismo do cuiabano caro leitor??? Creio que foi justamente por não existir bairrismo que Wilson Santos fez um programa equivocado. Agora referindo-se apenas a uma elite política oligárquica cuiabana, aí sim concordo com voce que estão no século passado, pois todas as oligarquias sempre são representação do passado de privilégios e prerrogativas advindas do seu status de elite,portanto, são sempre atrasadas e retrógadas, não permitindo o acesso de estranhos do grupo no processo eleitoral,especialmente, nos cargos majoritários para não perderem seu poder político que lhe trás grandes dividendos na esfera econômica. Fato que impede o surgimento de novas lideranças e oxigenação no sistema político causando com o tempo a sua própria asfixia eleitoral. Apesar de algumas oligarquias ainda conseguirem se manter timidamente nos cargos do legislativo realizando verdadeiras alianças entre sí. A grande leva de migração ocorrida nos anos 80,especialmente do Sul do país,passados três decadas, atualmente está na sua terceira geração em Cuiabá e em MT, isto significa que são filhos e netos dos imigrantes que se misturam através de laços de parentescos com os matogrossenses nativos não tendo mais sentido suscitar uma pretensa divisão entre "chapa e cruz" e e "paus rodados", especialmente em invocar a categoria bairrismo. Hoje todo "chapa e cruz" tem um "pau rodado" na família e todo "pau rodado" tem um "chapa e cruz" na sua.


Anair Cunha | 10/10/2010 09:02
Cáceres

Ao ver a charge ontem do Prefeito Túlio e outros batendo à porta do Governador Silval, identifiquei com uma atitude inteligente, a humildade sempre foi e sempre será inteligente...deixemos o discurso e vamos à ação. Elegeram-se os candidatos que o povo escolheu, a forma da escolha revela a educação de toda uma sociedade, porém acredito que o exemplo de nossa consciência democrática está na eleição do Senador Pedro Taques, por que demonstrou sabedoria em suas palavras. Maggi por que trabalha e assim temos bons exemplos de eleitos., como temos péssimos serviçais da ditadura enrijecendo o jogo democrático. Neste sentido enalteço a mensagem do Governo Lula, Mato Grosso é um Estado de todos, assim como o Brasil é um País de todos, e a história continua sendo construída sempre pelos homens de bem, os demais terão o seu fim, mais cedo ou mais tarde.


Marcio | 10/10/2010 08:59

tem comentrista que gosta de aparecer...uma deles deve ser esse cidadão que postou esse materia...todos e tudo tem defeito, voce deve ter os seus...


Antonio | 09/10/2010 23:21
Chapada dos Guimarães-mt

Moro aqui em Chapada dos Guimarães,sou da baixada cuiabana, cuiabano, e procuro assim como mtos, defender os interesses da minha região, quero crer que nós somos sábios, principalmente na hora de votar, não aceitamos politicas e nem politicos mentirosos.Wilson Santos, não teve sucesso porque mentiu,não cumpriu o que prometeu, deixou Cuiabá na mão do seu vice(com todo respeito), para aventurar numa eleição na qual havia prometido para o povo sábio cuiabano, que iria administrar até o fim do governo. Wilson Santos não perdeu pelos problemas apontados na saúde, infra estrutura etc e tal, perdeu porque não cumpriu o que combinou com o povo sábio cuiabano. O cuiabano é unido quando precisa eleger e unido quando precisa derrotar alguem.Cuiabano é bairrista, é sim, e é assim que deveriamos todos ser, como brasileiros, patriotas, apaixonados. Que me desculpe o leitor Cacerence, mas a sua avaliação é simplesmente pífia, prova que o amigo não tem conhecimento da nossa história, o Cuiabano e/ou melhor nós da baixada Cuiabana temos a cabeça no futuro, se assim não fosse Cuiabá com o seu calor humano não seria ainda, o melhor lugar para se viver. Que pena, que o amigo leitor não conhece a capital do Estado de Mato Grosso, que ajudou a eleger um Governador, comprometido em dar continuidade aos grandes projetos do ex-governador e atual Senador Blairo Maggi.Cabeça no século XIX é vce leitor Cacerense, que ainda não acordou para a vida, para o futuro. VCE SABIA QUE O HOMEM JÁ FOI A LUA?


Denis | 09/10/2010 23:20
CUIABÁ

olha só caceres e região foi onde mais se votou em deputado que num pode sentar na cadeira e nem tem os votos computados por ficha suja, vejam só em que seculo se encontra então a cabeças desses eleitores... XVII, XVIII por ai, e a cuiabania é que é bairrista


Mauro Cesar Souza | 09/10/2010 23:18
Cuiabá

A burguesia ruralista tomou conta de MT. Sou cuiabano com muito orgulho e acompanho esse movimento migratório em MT. Uma amiga de muito tempo me advertiu: o DANTE DE OLIVEIRA é o ultimo dos moicanos. Depois disso passei a refletir melhor, percebi que o movimento cultural dos "gaúchos" foi muito marcante em Cuiabá, era quase que uma imposição sobre uma capital de quase 300 anos. Para fazer frente a esse movimento surgiu MUXIRUM CUIABANO e outras formas de manifestação da cultura local e Cuiabá passou a respirar. Face a crescente interiorização do agronegócio, Cuiabá nao tem vocação agricola e sim de serviços, essa "onda" foi empurrada pro interior, cidades foram formadas com a imposição cultural e de costumes desses "pau rodados", MT cresceu, progrediu, mostrou a força de sua terra e a "turma da botina" prosperou, gerou riquezas, e Cuiabá como não podia deixar de ser acompanhou tal crescimento, fortalecendo ainda mais sua vocação em serviços. Mas ao mesmo tempo em que cresce uma bruguesia ruralista, cresceu com ela uma nova legião de politicos, diga-se de pasagem de todos os matizes. E foram tomando conta de MT, fundando cidades, se colocando e projetando-se no plano estadual, a Assembléia Legislativa que outrora tinha uma elite sulista inconformada, mudou de figura passou a dividir espaço com essa "turma da botina". Cáceres já teve papel de destaque no cenário politico de MT, se hoje sucumbe a insignificância de suas representações é por culpa de seus próprios habitantes, essa reflexão o povo laborioso cacerense precisa fazer. Cuyabá por sua vez deve renovar sua classe politica, novas lideranças devem ser formadas, e vejam como a povo é sábio, se novas lideranças não surgem, olhem o resultado dessas eleições: nenhum vereador cuyabano foi eleito deputado, pq será? Quando os analistas dizem que SB foi o grande vitorioso dessas eleições, se esqueçem de fazer uma análise clara sobre os votos nulos e brancos e as abstenções, quem em muito superam os votos de muitos eleitos. Imagine o que vem por ai na próxima eleição municipal.


Clementino Nogueira De Sousa | 09/10/2010 23:17
Cuiabá

O discurso identitário é efeito discursivo de uma lógica arborescente que produz automaticamente uma maquina binária, que nega a diferença e a pluralidade.Portanto devemos combater o pensamento identitáriotanto em Cuiabá como em Cáceres,mas sem anacronismo.Abraços


Diogenes | 09/10/2010 23:15
Araputanga

Silval só ganhou porque iludiu bem o povo e povo adora ser enganado, o site deve fazer uma atitude boa, divulgar todas as sua promessas de campanha, quero ver aonde ele vai conseguir tanto dinheiro para construir tanto hospital regional, só se ele fazer empréstimo ao FMI, ou BNDES. Aliás esse site tem que fazer mais atos de efetivos serviços de informação ao cidadão, já que ele cobre todo o Estado, deveria mostrar qual a arrecadação do Estado e suas despesas, bem como ao do TCE Assembléia Legislativa, mas não é abrir um link direto é o site mostrar os números...


Adelson Kaduch | 09/10/2010 23:12
cuiaba

fica assim então quando alguem da sua familia ou conhecido tiver morrendo por ai,por falta de medico pega ele e leva pra matupa então. terra do silval. podemos e somos bairristas e cuiabanos com muito orgulho e amor, mais ainda temos deputados eleitos, e em materia de povo atrasado e só ir a caceres e ver,sem comentários. ps: ve se cuida pelo menos da bahia que ta sumindo na suas caras ao inves de ficar conversando lorota.


Jacinto Leite | 09/10/2010 23:10
cuiabá

ESSE CACERENSE FRUSTADO NAO SABE O QUE FALA. WILSON SÓ PERDEU PORQUE O CANDIDATO VENCEDOR USOU O PODER ECONOMICO PRA GANHAR ELEIÇAO. PORQUE VOCE NAO CANDIDATA A DEPUTADO PRA REPRESENTAR CÁCERES?


Psw | 09/10/2010 19:28
cuiabá

Tenho que discordar em número, gênero e grau do que foi escrito pelo esforçado leitor.Primeiro que a vitória ocorrida na capital não foi do SB tampouco de WS, foi de um homem migrante de Goiás erradicado nesse estado há 20anos.Assim, essa tese de cuiabania bairrista já cai por terra.Foi muito importante WS ter escancarado que a responsabilidade do caos na saúde ser do próprio Estado.Vou mais além , SB ganhou graças a Maquina pública.Valeu-se disso para barganhar apoios e isso ele nao conseguiu em Cuiabá. O caro leitor acertou quando disse que o discurso de SB foi plural, mas essa pluralidade na verdade foi expressa em $$.Desse discurso ,a tal "cuiabania" dita pelo leitor, já ta cansada e provou isso nas urnas.Agora o voto de cabresto ocorria no seculo passado , mas essa prática foi muito bem aplicada no interior pelo PMDB.Logo, o tal discurso plural nada mais foi que a repaginada do voto de cabresto.Entao, caro leitor, não é o povo da baixada cuiabana que vive nos séculos passados.