domingo, 7 de dezembro de 2008

Do site do Zé Dirceu: Fidel abre portas de Cuba ao diálogo com os EUA





O ex-presidente e líder cubano Fidel Castro saiu na frente e 44 dias antes da posse (20 de janeiro) do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tomou a iniciativa de abrir as portas de Havana ao diálogo com o governo norte-americano em relação à suspensão do bloqueio econômico com que Washington sufoca Cuba há 48 anos.

Em seu mais recente artigo assinado no Granma, Fidel considera que Obama é um líder com quem o governo de Cuba, hoje chefiado pelo presidente Raúl Castro, pode conversar "em qualquer lugar" que o norte-americano escolher.

Ele lembra sua condição, e de Cuba, de "não pregadores da violência e da guerra" e só adverte a Obama que se lembre de que "a diplomacia da cenoura e do porrete (afagar ou castigar)" não funcionará nos entendimentos com o governo de seu país.

Há uma semana Raúl já antecipou à revista The Nation estar disposto a encontrar-se com O presidente Obama em território neutro. Sua disposição casa-se com a do futuro secretário de Comércio de Obama, Bill Richardson, para quem os EUA têm de "mudar a política em relação à Cuba porque o embargo (bloqueio econômico) não faz sentido".

MEU COMENTÁRIO..................................................................
A posição do governo Cubano e Estadunidense já deu no que tinha que dar.
Ainda que EUA queira, Cuba jamais terá uma postura serviente aos seus desejos imperialistas, terá sim que ser tratada de forma diferenciada pelos dirigentes da Casa Branca.
O governo cubano sabe que excluir hoje em dia os EUA de suas pretensões não leva a nada. Acredito que os questionamentos ficam no sentido de perguntar o que Cuba tem a oferecer? O que o povo Cubano pode vir a ganhar numa eventual relação mais aberta com os EUA?
Com certeza teremos um incremento no turismo, que aliás, é um dos setores que, mesmo em tempos de embargo vem dando oxigênio á economia da Ilha. Talvez outro ponto importante seriam parcerias no setor de saúde.
Outro ponto que chama a atenção é o fato de que os estudantes cubanos tem o melhor desempenho das Américas em avaliações internacionais, isso pesa na hora em que se pensa em uma mão de obra qualificada, que talvez interesse muito aos EUA, cultivar uma mão de obra fora de seu território ao invés de ter que se precaver contra os inúmeros imigrantes ilegais, desta forma terá mão de obra a seu serviço, mas não dentro de seu território.
Milita a favor deste cenário, temos o aceno do presidente eleito dos EUA, Barack Obama e do Governo de Raul Castro, que parecem, por enquanto estarem disponstos a dialogar, o que já é um avanço significativo nas relações entre estes dois paises.

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