A educação escolar é sempre definida como aquela que acontece em
estabelecimentos escolares. Que segue padrões e normas referenciada pelo poder
politico estatal. Tem por função prepara as novas gerações para a vida cidadã e o
mercado de trabalho. A modernidade legou à escola a função de produção e
reprodução social. É, por essência, seletiva, excludente e elitista.
A escola moderna
é parte da estrutura da sociedade moderna capitalista. Os horarios, os calendários, a
disposição dos assentos, os uniformes estão ai para deixar claro que a escola deseja
um padrão, um modelo de homem e de mulher. As diferenças não tem lugar nem
vez, as diferenças estão para ser padronizadas, o modelo fordista de produção em
serie.
Pensar e conceber uma escola onde se pratica uma educação inclusiva é, romper
paradigmas instalado no meio academico e cientifico que ignora o subjetivo, o
afetivo e o criador (Mantoan:2003). `extrapolar a formalização conquistada a duras
penas pelas heróicas lutas civis, por direitos sociais, fundamentais e em especial dos
Direitos Humanos que trouxe para a pauta da pós modernidade outros sujeitos, até
então invisibilizados pela escola e pelos sistemas educacionais.
Urge que se rompam os paradigmas pois a “A inclusão é produto de uma educação
plural, democrática e transgressora” (Mantoan:2003).
Reconhecer outros
processos, outras concepções em especial as que priorizem o ser humano autonomo
e libertador isso porque “O aluno da escola inclusiva é outro sujeito, que não tem
uma identidade fixada em modelos ideais, permanentes, essenciais”
(Mantoan:2003). A inclusão em educação portanto extrapola o simples aceitar as
pessoas com deficiencias, necessidades educativas especiais mas exige uma nova
etica e uma nova estética baseada na autonomia, democracia e valorização do ser
humanos enquanto sujeito ativo e autonomo de sua historia e seu destino.
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