A educação moderna tem uma relação
com a sociedade urbano e industrial. A evolução da sociedade capitalista
industrial e suas contradições influencia e determinam a pratica educativa,
sendo portanto, a educação uma arena de disputa entre capital e trabalho. Nesta
disputa assume portanto papel preponderante a figura do professor.
Se por um lado a disputa ou a visão
dicotômica de educação básica com finalidade de preparação para a vida ou preparação para o mercado de
trabalho tomou nas ultimas décadas a centralidade da educação básica uma coisa
é certa. Formar o homem moderno torna se urgente e premente.
Assim, pensar numa escola e numa
educação sob a perspectiva da classe trabalhadora requer mudar o paradigma de
formação. A politecnia de Marx e Engels e a Escola Unitária de Gramsci são, até
o momento as propostas que mais se aproximam de uma visão libertadora e
protagonista da classe trabalhadora. São propostas apresentadas em uma
sociedade pos capitalista, onde a classe operaria já teria consolidado sua
hegemonia porem, numa perspectiva freiriana a educação e a escola torna se
possivel enquanto utopia, mesmo numa realidade capitalista. Uma visão
libertária da escola e da educação básica.
Fica evidente que a formação humana
integral deve nortear a formação inclusive quando se trata da classe
trabalhadora. Um humanismo que, na visão Gramsciana um humanismo que contribua
para o desenvolvimento, nos sujeitos, da capacidade de criação intelectual e
pratica e para a compreensão da totalidade social, tendo o trabalhão como
principio educativo como sua base.
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